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5 coisas que você precisa saber sobre dislipidemia

A dislipidemia, ou colesterol alto, é uma condição de saúde que envolve a presença de níveis anormais de lipídios (gorduras) no sangue, como colesterol e triglicerídeos. Esse desequilíbrio pode aumentar significativamente o risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). 

Entender mais sobre o colesterol alto é essencial para prevenir e tratar essa condição. Neste blog, exploraremos cinco aspectos fundamentais sobre a dislipidemia, incluindo seus sintomas, causas, tipos, formas de tratamento e mudanças no estilo de vida que podem ajudar a evitá-la.

Boa leitura! 

Principais informações sobre dislipidemia

A dislipidemia refere-se a uma condição onde há um desequilíbrio nos níveis de lipídios no sangue. Esse desequilíbrio pode se manifestar de várias maneiras, sendo as mais comuns:

  • Hipercolesterolemia: Níveis elevados de colesterol total ou LDL (“colesterol ruim”).
  • Hipertrigliceridemia: Níveis elevados de triglicerídeos.
  • Baixos níveis de HDL (“colesterol bom”): O HDL é importante para remover o excesso de colesterol das artérias e levá-lo de volta ao fígado para ser eliminado.

A dislipidemia, ou colesterol alto, pode ser causada por fatores genéticos, mas também está fortemente associada a hábitos de vida, como dieta pobre em nutrientes, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e tabagismo. 

Sintomas que podem se apresentar com a dislipidemia

Muitas vezes, a dislipidemia é uma condição silenciosa, sem sintomas perceptíveis, especialmente nos estágios iniciais. É comum que o colesterol alto seja diagnosticado apenas após a realização de exames de sangue de rotina. 

No entanto, em casos mais avançados ou severos, podem surgir alguns sinais e sintomas, tais como:

  • Xantomas: Depósitos de gordura que aparecem como pequenas elevações amareladas na pele, principalmente ao redor dos olhos, cotovelos e joelhos.
  • Xantelasma: Depósitos de gordura nas pálpebras.
  • Arco senil: Um anel branco ou cinza ao redor da córnea, geralmente visto em pessoas mais velhas, mas que pode ser um sinal de colesterol alto em pessoas mais jovens.
  • Sintomas de doenças cardiovasculares: Como dor no peito (angina), falta de ar, fadiga e palpitações, que podem indicar a presença de aterosclerose ou outras complicações associadas à dislipidemia.

Esses sintomas indicam que o colesterol alto já pode ter causado danos significativos ao corpo, e a busca por tratamento médico é urgente.

Alterações no estilo de vida para evitar a dislipidemia

Uma das formas mais eficazes de prevenir e controlar a dislipidemia é através de mudanças no estilo de vida. 

Essas alterações não apenas ajudam a manter os níveis de lipídios sob controle, mas também promovem uma saúde geral melhor e reduzem o risco de doenças crônicas. Aqui estão algumas mudanças recomendadas:

Adote uma dieta balanceada

Reduza o consumo de gorduras saturadas e trans, que são encontradas em alimentos processados, frituras e carnes gordurosas. Aumente a ingestão de gorduras saudáveis, como as encontradas em peixes, nozes, sementes, abacate e azeite de oliva. 

Inclua mais fibras na dieta, provenientes de frutas, vegetais, grãos integrais e legumes, pois elas ajudam a reduzir o colesterol LDL. Na Clínica WA, nosso time de nutricionistas prepara uma dieta personalizada, por exemplo, de acordo com o diagnóstico da dislipidemia. Utilizamos tecnologias avançadas para uma análise detalhada da sua composição corporal e metabolismo.

Através do DEXA scan, analisamos a massa dos tecidos musculares, ósseos e adiposos do corpo e dos membros separadamente. Esse exame proporciona uma análise precisa da composição corporal, ajudando a ajustar a dieta às necessidades específicas de cada paciente.

Além disso, empregamos a calorimetria para medir a taxa metabólica basal, ou seja, a quantidade de energia que o corpo gasta em repouso. Esse exame é essencial para formular uma dieta que seja totalmente personalizada para o metabolismo e a genética de cada indivíduo. 

Com esses dados, conseguimos criar um plano alimentar que é verdadeiramente adaptado.

Pratique atividade física regularmente

O exercício físico ajuda a aumentar o colesterol HDL (bom) e a diminuir os triglicerídeos e o LDL (ruim). Atividades aeróbicas, como caminhada, corrida, natação e ciclismo, são particularmente eficazes.

Na Clínica WA, oferecemos uma abordagem completa para atividade física, que inclui a prescrição de treinos personalizados desenvolvidos por personal trainers de acordo com os objetivos de cada paciente. 

Esses treinos são elaborados a partir de testes físicos e avaliações metabólicas, como o FatMax, um teste de esforço cardiopulmonar que identifica as zonas ideais de frequência cardíaca para maximizar o consumo de gordura durante o exercício. Esse teste permite analisar quantos gramas de gordura o corpo está queimando em diferentes frequências cardíacas, auxiliando na criação de um plano de exercícios eficaz e personalizado. 

Além disso, contamos com um estúdio especializado, onde nossos pacientes podem realizar seus treinos acompanhados por um personal trainer, para um acompanhamento individualizado e seguro.

Controle o peso corporal

Manter um peso saudável é crucial, pois o excesso de peso está associado ao aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos.

Evite o tabagismo e o consumo excessivo de álcool 

O fumo reduz o HDL e aumenta o risco de doenças cardiovasculares, enquanto o álcool, em excesso, pode elevar os triglicerídeos e o colesterol total.

Gerencie o estresse

O estresse crônico pode contribuir para hábitos alimentares inadequados e um estilo de vida sedentário, aumentando o risco de dislipidemia. Técnicas de relaxamento, meditação e atividades físicas podem ajudar a controlar o estresse.

Adotar essas práticas pode não apenas prevenir a dislipidemia, mas também melhorar a saúde cardiovascular e o bem-estar geral.

Formas de tratamento

O tratamento do colesterol alto depende da gravidade da condição e do perfil de risco do paciente para doenças cardiovasculares. As estratégias de tratamento geralmente incluem uma combinação de mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicação. Aqui estão as principais abordagens:

  • Mudanças no estilo de vida: Como mencionado anteriormente, uma dieta, exercício regular e controle do peso são fundamentais para um emagrecimento saudável e, consequentemente, o tratamento da dislipidemia. Para muitas pessoas, essas mudanças podem ser suficientes para normalizar os níveis de lipídios.
  • Medicamentos: Quando as mudanças no estilo de vida não são suficientes para controlar a dislipidemia, os médicos podem prescrever medicamentos.
  • Acompanhamento médico regular: Monitorar os níveis de lipídios no sangue é essencial para ajustar o tratamento conforme necessário e para garantir que a dislipidemia esteja sendo controlada de maneira eficaz. Contar com um acompanhamento completo, como o oferecido pela Clínica WA, é fundamental para a redução do colesterol e para alcançar uma vida com mais qualidade e bem-estar.

O tratamento é personalizado, e a adesão às recomendações médicas é crucial para prevenir complicações graves.

Principais causas da dislipidemia

A dislipidemia, ou colesterol alto, pode ter diversas causas, que podem ser divididas em primárias (genéticas) e secundárias (relacionadas ao estilo de vida ou outras condições de saúde).

  • Causas primárias: A dislipidemia familiar é uma condição hereditária que afeta a forma como o corpo processa o colesterol e os triglicerídeos. Pessoas com essa condição têm níveis anormalmente altos de colesterol desde a infância e um risco elevado de doenças cardíacas precoces.
  • Causas secundárias: Incluem fatores como uma dieta rica em gorduras saturadas e trans, sedentarismo, obesidade, consumo excessivo de álcool, tabagismo e condições de saúde como diabetes tipo 2, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, e doenças hepáticas.

Além disso, certos medicamentos, como corticosteróides, diuréticos e contraceptivos orais, podem contribuir para a elevação dos níveis de lipídios. Entender as causas da dislipidemia é essencial para a prevenção e o tratamento eficaz da condição.

Existe mais de um tipo de dislipidemia

Sim, a dislipidemia pode se manifestar de várias formas, dependendo dos tipos de lipídios que estão alterados. Aqui estão os principais tipos:

  • Hipercolesterolemia: Caracterizada por níveis elevados de colesterol total e LDL, é o tipo mais comum de colesterol alto e está fortemente associado ao risco de doenças cardíacas.
  • Hipertrigliceridemia: Refere-se a níveis elevados de triglicerídeos no sangue, o que pode aumentar o risco de pancreatite, além de doenças cardiovasculares.
  • Dislipidemia mista: Esta condição envolve a presença de níveis elevados de colesterol LDL e triglicerídeos, juntamente com baixos níveis de colesterol HDL. É frequentemente observada em pessoas com síndrome metabólica e diabetes tipo 2.
  • Hipocolesterolemia: Embora menos comum, esta condição ocorre quando os níveis de colesterol são anormalmente baixos, o que pode estar associado a certas condições médicas ou desnutrição.

Cada tipo de dislipidemia requer uma abordagem de tratamento específica, e a detecção precoce é fundamental para a gestão eficaz da condição.

A dislipidemia é uma condição complexa que requer atenção cuidadosa. Compreender os sintomas, as causas, os tipos e as formas de tratamento, juntamente com a adoção de um estilo de vida saudável, pode ajudar a gerenciar e até prevenir essa condição.

Se você suspeita que possa ter dislipidemia ou deseja fazer um check-up preventivo, procure orientação médica especializada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.

Na Clínica W.A, oferecemos uma abordagem completa e personalizada para o diagnóstico e tratamento da dislipidemia. Com uma equipe de especialistas em saúde cardiovascular e recursos avançados de diagnóstico, estamos preparados para ajudar você a manter sua saúde sob controle e reduzir os riscos associados a essa condição. 

Agende uma consulta conosco e cuide do seu coração com a atenção que ele merece.

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